sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Vamos dizer adeus

Fatos, histórias o que deixará 2016? 



O ano para se esquecer! É assim que muitos lembraram de 2016. Ano das Olimpíadas do Rio, gastos desnecessários para celebrar um evento a qual não tivemos como pagá-lo; dividas ficaram, salários de funcionários públicos do Rio de Janeiro ainda permanecem atrasados; foram essas pessoas que trabalharam e atuam no estado carioca, doaram seu tempo, seu sangue; perderam momentos em família trabalhando e no quinto dia útil do mês não receberam o que és de direito. Não há outra palavra a não ser: vergonha! 
Sem honestos políticos o Brasil esforça-se para continuar. O juiz Sérgio Moro por apenas exercer sua função foi exaltado, elogiado em praças públicas, sites e jornais. Estamos tão pequenos que ficamos satisfeitos em ver alguém trabalhando honestamente. Visualizar o trabalho de Moro faz com que ainda há esperança, enaltece nossas almas, conseguimos imaginar o futuro com supostos governantes corretos, com medo de ir à jaula. Impeachment de Dilma Rousself, talvez ela tenha sido só mais uma que respondeu por crimes alheios. O dinheiro suga a alma e fez com que o homem trabalhador que foi Luiz Inácio Lula da Silva mudar seus conceitos e virar um corrupto, sepultar por décadas o nosso Brasil. Ano de eleição que surpreendeu, o vermelho sumiu e o azul aflorou; nas urnas tivemos direito de mostrar que as pesquisas da data folha erram e, além disso, executamos como bons cidadãos a justiça de nosso voto. A maior capital do Brasil colocou em primeiro turno quem estava em terceiro nas pesquisas, quem nunca foi da política, elegemos quem não é político, e sim, um milionário. O que queres minha amada capital paulista? Queres o novo, o diferente, almeja vitórias e conquistas. Vamos São Paulo!
Lamentavelmente também houve tragédias. Nesse caso: negligencia. Participar de uma final Sul-Americana é fortemente comemorável, contentes e felizes jogadores, reportes, jornalistas seguem em voo com destino a Medellín, na Colômbia, a final era contra o Atlético Mineiro, talvez não era um jogo tão disputado, pois Chapecoense não havia tantas chances de vitórias. O momento era único, memorável, primeira vez em uma final Sul-Americana. Mas tudo acabou tragicamente devido a erros imaturos, de economia retícula de combustível, por sobrevoar com excesso de peso, sem certificação de altura e um plano de voo irregular. Por conta disso que 71 famílias se apagaram. 71 mortes.

Despeço-me de 2016 com grandes lamentações, mas também com gratidão ao ano.

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