Fatos, histórias o que deixará 2016?
O ano para se esquecer! É assim que muitos
lembraram de 2016. Ano das Olimpíadas do Rio, gastos desnecessários para
celebrar um evento a qual não tivemos como pagá-lo; dividas ficaram, salários
de funcionários públicos do Rio de Janeiro ainda permanecem atrasados; foram
essas pessoas que trabalharam e atuam no estado carioca, doaram seu tempo, seu
sangue; perderam momentos em família trabalhando e no quinto dia útil do mês
não receberam o que és de direito. Não há outra palavra a não ser:
vergonha!
Sem honestos políticos o Brasil esforça-se
para continuar. O juiz Sérgio Moro por apenas exercer sua função foi exaltado,
elogiado em praças públicas, sites e jornais. Estamos tão pequenos que ficamos
satisfeitos em ver alguém trabalhando honestamente. Visualizar o trabalho de
Moro faz com que ainda há esperança, enaltece nossas almas, conseguimos
imaginar o futuro com supostos governantes corretos, com medo de ir à jaula.
Impeachment de Dilma Rousself, talvez ela tenha sido só mais uma que respondeu
por crimes alheios. O dinheiro suga a alma e fez com que o homem trabalhador
que foi Luiz Inácio Lula da Silva mudar seus conceitos e virar um corrupto,
sepultar por décadas o nosso Brasil. Ano de eleição que surpreendeu, o vermelho
sumiu e o azul aflorou; nas urnas tivemos direito de mostrar que as pesquisas
da data folha erram e, além disso, executamos como bons cidadãos a justiça de
nosso voto. A maior capital do Brasil colocou em primeiro turno quem estava em
terceiro nas pesquisas, quem nunca foi da política, elegemos quem não é
político, e sim, um milionário. O que queres minha amada capital paulista?
Queres o novo, o diferente, almeja vitórias e conquistas. Vamos São Paulo!
Lamentavelmente também houve tragédias.
Nesse caso: negligencia. Participar de uma final Sul-Americana é fortemente
comemorável, contentes e felizes jogadores, reportes, jornalistas seguem em voo
com destino a Medellín, na Colômbia, a final era contra o Atlético Mineiro,
talvez não era um jogo tão disputado, pois Chapecoense não havia tantas chances
de vitórias. O momento era único, memorável, primeira vez em uma final
Sul-Americana. Mas tudo acabou tragicamente devido a erros imaturos, de
economia retícula de combustível, por sobrevoar com excesso de peso, sem
certificação de altura e um plano de voo irregular. Por conta disso que 71
famílias se apagaram. 71 mortes.
Despeço-me de 2016 com grandes
lamentações, mas também com gratidão ao ano.
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